Trata-se de uma ferramenta simples e eficaz para estimar o risco de desenvolvimento da doença ainda no primeiro trimestre da gestação. 

Basea-se em três critérios objetivos:

• Fatores maternos

• Pressão arterial média (PAM)

• Índice de pulsatilidade das artérias uterinas (IP) 

O Escore permite uma avaliação rápida e acessível, facilitando a estratificação do risco sem a necessidade de exames laboratoriais complexos. Essa abordagem possibilita que médicos e profissionais de saúde tomem decisões mais embasadas sobre a necessidade de intervenções preventivas, como o uso de Aspirina em baixa dose e suplementação de cálcio, conforme a classificação obtida.  

Ela não substitui o Cálculo de Risco que levam em conta o RR de cada fator implicado e já validados na literatura. Entretanto seus fundamentos foram baseados nesses cálculos.

0 a 1 ponto: Risco baixo

A gestante possui risco reduzido de desenvolver pré-eclâmpsia. Acompanhamento padrão e monitoramento usual são suficientes.

2 a 3 pontos: Risco moderado

A gestante apresenta risco moderado. Será necessário acompanhamento mais próximo, devendo-se considerar intervenções preventivas, como aspirina em baixa dose, com ou sem complementação de Cálcio. 

4 ou +  pontos: Risco alto

Indica um risco elevado de pré-eclâmpsia. A gestante deve ser monitorada intensivamente, com estratégias de prevenção e acompanhamento mais frequente. Está indicada aspirina em baixa dose, com ou sem complementação de Cálcio.

🔹 Risco Baixo

• Risco habitual
  
  

🔹 Risco Moderado

• Idade materna ≥ 35 anos

• Gestação múltipla (gêmeos ou mais)

• Obesidade (IMC ≥ 30 - calculadora abaixo)

• Hipertensão crônica (prévia à gestação)

• Primeira gestação (nulípara)

• DMG

🔹 Risco Alto

• Histórico de pré-eclâmpsia grave ou síndrome HELLP

• Doença renal crônica

• Diabetes mellitus tipo 1 ou 2

• Histórico familiar de pré-eclâmpsia (mãe ou irmã)

• Doenças autoimunes (ex.: lúpus eritematoso sistêmico - LES)