Uma definição clássica:
Medicina Fetal é uma especialidade médica voltada para o cuidado do binômio mãe-feto, abrangendo a prevenção, diagnóstico e tratamento de condições que podem afetar o feto, assim como a vigilância das condições maternas que impactam diretamente na saúde fetal.
Essa abordagem engloba aspectos como:
• Prevenção: Identificação e manejo precoce de fatores de risco para a saúde fetal e materna.
• Diagnóstico: Uso de tecnologias avançadas, como ultrassonografia e métodos invasivos (amniocentese, cordocentese), para detectar doenças fetais, malformações congênitas e outras anomalias.
• Tratamento: Intervenções clínicas e cirúrgicas intrauterinas, quando necessário, para corrigir ou minimizar problemas fetais.
• Interdisciplinaridade: Colaboração com outras especialidades, como obstetrícia, genética, neonatologia e pediatria, para oferecer cuidados integrados e personalizados.
Essa definição ressalta a complexidade e a importância da Medicina Fetal como uma área essencial para melhorar os desfechos materno-fetais, promovendo saúde e qualidade de vida para ambos.
Outra definição seria a seguinte:
Medicina Fetal é a especialidade médica que se dedica ao estudo e cuidado do feto como paciente, integrando ações de diagnóstico, prevenção e tratamento, com foco tanto na saúde do feto quanto na interação com as condições maternas e obstétricas.
A visão de Eduardo Isfer enfatiza:
• Feto como paciente: Reconhece o feto como indivíduo que pode ser avaliado, tratado e acompanhado, destacando sua autonomia como foco de cuidados.
• Intervenções especializadas: O uso de recursos diagnósticos avançados, como ultrassonografia, doppler e técnicas invasivas, aliados à possibilidade de intervenções terapêuticas intrauterinas.
• Relação materno-fetal: A interdependência entre as condições maternas e a saúde fetal, reforçando a necessidade de avaliar a mãe e o feto de maneira integrada.
• Interdisciplinaridade: A atuação conjunta com diferentes áreas médicas, como obstetrícia, neonatologia, genética e pediatria, para garantir uma abordagem completa e eficaz.
Essa definição reflete a perspectiva de que a Medicina Fetal não é apenas uma subespecialidade da obstetrícia, mas sim uma área médica que requer habilidades específicas para lidar com os desafios do período pré-natal.